segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Gestão informática de cor

▪ Gestão de cor

A international Color Consortium (ICC) definiu uma tecnologia de perfis de cor (Perfis ICC) para encontrar uma solução para a gestão de cor na área da impressão, ou seja o objectivo tem como intuito encontrar uma forma de estabilizar e standarizar os processos da produção gráfica criando assim normas para os valores colorimétricos a serem utilizados para diferentes 5 tipos de papel (couché, couché mate,LWC, offset, offset amarelado), bem como as quatro como habituais de modo a que todas as gráficas sigam os mesmos parâmetros de impressão.

Elementos de análise que possibilitam a verificação de diversos aspectos qualitativos do impresso.




Em algumas barras de controle mais complexas, destinadas a verificação mais ampla do impresso, podemos encontrar uma área muito especial também chamada de IT8.

A IT8 é composta na verdade de uma diversidade de elementos e por si já se configura como uma barra de cor especial.

A sua maior utilidade diz respeito a captação de informações para a criação de Perfis ICC para a gestão de cores.

Vejamos os itens que compõem a escala IT8:

Área 1:

Composta pelas cores primárias CMY mais o K e pelas secundárias RGB em tons sólidos que decrescem gradualmente em valores de percentagens de ponto, servem para se fazer uma leitura densitométrica e calorimétrica das cores resultantes da impressão, valores estes que servirão como base para, por exemplo, os softwares de gestão de cores analisarem quais as cores reproduzíveis por aquele determinado equipamento e as compararem com os dados enviados pelo computador, ou constantes do fotolito, podendo, a partir desta comparação, fazer os ajustes necessários para as correcções de cores.

Área 2:

Idem à área 1, agora com análise das áreas de meia tinta da impressão













Área 3:

Idem para as áreas de tons pastéis, geralmente áreas críticas para impressoras digitais que muitas vezes não são capazes de as reproduzir com as variações subtis necessárias.












Área 4:

Composta pelo conjunto de cores mais prováveis de serem encontrados em um impresso a quatro cores e que servem como referencias estatística para os sistemas de gestão de cores.


Área 5:
Composta por áreas de sombra, se destinam a análise da capacidade da impressora em reproduzir tons críticos em áreas de alta saturação e sobreposição de cores, também trazendo subsídios para se determinar os melhores valores de UCR* ou GCR* a serem utilizados.





*UCR = Under Color Removal
*GCR = Gray Component Replacement

São técnicas de remoção de cores primárias e sua substituição pelo pigmento preto.


Área 6:
Composta de variações de cinzentos que serve para a determinação do ganho de ponto e variações tonais no preto, K, que possibilitam verificar isoladamente o comportamento deste pigmento na impressão.

Note-se que o conjunto de dados analisados possibilitará ao software de gestão de cores traçar um verdadeiro perfil do equipamento impressor e com estes dados armazenados na sua memória na forma de um perfil ICC, serão a base para as conversões necessárias para a correlação de cores entre diferentes equipamentos.

▪ UCR (Under Color Removal)

O UCR (Remoção de cor) - é uma técnica usada em programas de retoque de imagem que reduz a quantidade de magenta, amarelo e cião em áreas neutras, substituindo-as por uma apropriada quantidade de preto.

▪ GCR( Gray Componet Replacement )

O GCR (Substituição da componente cor )- é um algoritmo para a digitalização de imagens que pode reproduzir o componente gris sem alterar os tons de cores na reprodução. Os pontos de ciano, magenta e amarelo são diminuídos, enquanto os pontos de preto são aumentados. O GCR é usado para obter melhor detalhe nas sombras, produzir cores mais consistentes.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Densitómetro 3 ( norma swop )

Norma de Swop


Swop - é um standar de filtros densitómetros para impressão, que normaliza tintas reais.



O quadro reflecte os resultados obtidos por um densitómetro.

Força -  é representada pelo valor maior, H (high) (1,34; 1,20; 0,95) = siginifica a capacidade que a tinta tem de absorver a cor que é suposto absorver (força da tinta).

Erro de pureza - é representado pelo valor menor , L (low) (0,14; 0,17; 0,001) sobre o maior, H = é a quantidade de cinzento que a tinta contém. Ex:.  EP = L \ H

Erro de tom - é representado pelo valor médio, M (medium) (0,40; 0,64; 0,10) menos o valor menor, L, sobre o valor maior, H, menos o valor menor, L = Quanto maior for a diferença maior o erro de tom. Se o valor de M-L for 0 então não existe diferenças de tom.  Ex:. ET = (M-L) \ (H-L)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Densitrómetro_2

Princípio da medição de um densitrómetro

O principio de medição de um densitómetro parece-se muito ao principio de ajuizamento visual por parte do impressor. A figura mostra esquematicamente o funcionamento de um densitómetro:
A luz de uma fonte luminosa (1) estabilizada incide, através de um sistema de lentes (2), sobre a superfície impressa. Segundo a espessura da camada de tinta e a pigmentação da tinta (5) absorve-se parte da luz. A percentagem de luz não absorvida é reflectida pela superfície do material impresso. Um sistema de lentes (6) recolhe os raios luminosos que emergem da camada de tinta a um ângulo de 45º em relação ao raio de medição e conduze-os a um receptor (foto díodo) (8).
A quantidade de luz recebida pela foto díodo é transformada em energia eléctrica. O equilíbrio electrónico (9) compara agora esta corrente de medição com um valor de referência (reflexão de um “branco absoluto”). A diferencia é a base para o cálculo do comportamento de absorção da camada de tinta medida. Num visor (10) indica-se um resultado da densidade de cor medida.
Filtros de cor (4) na trajectória dos raios limitam a luz às gamas de onda relevantes para a tinta em questão. Além disso, alguns densitómetros levam filtros de polarização (3) + (7) intercalados que impedem que se produzam diferenças de valor medição entre tinta seca e húmida.
Segundo o modelo de densitómetro a trajectória dos raios pode ser também inversa, é o mesmo que dizer que a luz incidente chega num ângulo de 45º ao objecto de medição, e o receptor forma um ângulo de 90º com a superfície do material impresso.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Densidade (Densitómetros)

Densidade da tinta - é a espessura ou a quantidade micromética de tinta impressa numa folha de papel.

Ajuizamento visual

Uma grossa camada de tinta absorve muita luz e, por conseguinte, dela emerge pouca luz; o olho vê um tom de cor escuro. Uma camada de tinta delgada (fina) absorve menos luz, logo reflecte mais luz e o tom de cor aparece mais claro.


Densidade

Para descobrir o comportamento de absorção de uma camada de tinta imprensa em relação à luz utiliza-se, entre outros o conceito de densidade óptica. Quanto “mais densa” é uma camada de tinta maior é a resistência que se opõe à passagem e à saída de parte da luz.

Densitómetros

Para expressar metrologicamente em forma de siglas a densidades (comportamento de absorção) de uma camada de tinta é preciso desenvolver aparelhos especiais denominados de densitómetros. Para o ajuizamento metrológico de impressos (originais opacos) utilizam-se densitómetros de reflexão. Na reprodução, pelo contrário, utilizam-se densitómetros de transparência para registar metrologicamente o enegrecimento (escurecimento) da película (originais transparentes).

Densitometria é o procedimento de medição da densidade óptica de filmes fotográficos e produtos impressos e o uso dessas medidas serve para controlar as variáveis na reprodução gráfica de impressos.

A densitometria de reflexão é empregue para avaliar a densidade óptica de originais fotográficos e produtos impressos, enquanto a densitometria de transmissão presta-se a avaliar a densidade óptica de originais transparentes e fotolitos.

Os densitômetros de reflexão medem a quantidade de luz reflectida num ângulo de 90°; os densitômetros de transmissão medem a fracção da luz incidente conduzida através de uma transparência positiva ou negativa, sem absorção ou espalhamento; os densitômetros combinados medem as densidades reflectidas e transmitidas. Os densitômetros permitem avaliar a gama tonal de originais ou cópias fotográficas, o ganho-de-ponto, o contraste relativo, a aceitação de um filme de tinta sobre outro (trapping), a saturação, o erro de tom, a percentagem de gris, a eficiência das tintas etc.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Espaço de cor Lab

Modo de Cores Lab


O modelo de cores CIE L*a*b* (Lab) tem base na percepção humana da cor. Os valores numéricos no Lab descrevem todas as cores vistas por uma pessoa com visão normal. Como o Lab descreve a aparência de uma cor, em vez de descrever a quantidade um colorante específico necessária para um dispositivo (como um monitor, impressora de mesa ou câmera digital) produzir cores, ele é considerado um modelo de cores independente do dispositivo. Os sistemas de gerenciamento de cores usam o Lab como uma referência de cores para transformar uma cor de um espaço de cores em uma cor de outro espaço de cores, de maneira previsível.
O modo de Cores Lab possui um componente de luminosidade (L) que pode variar de 0 a 100. No Seletor de Cores da Adobe e na paleta de cores, o componente a (eixo de verde-vermelho) e o componente b (eixo de azul-amarelo) pode variar de +127 a –128.
Imagens Lab podem ser salvas no formato Photoshop, Photoshop EPS, Formato de Documento Grande (PSB), Photoshop PDF, Photoshop Raw, TIFF, Photoshop DCS 1.0 ou Photoshop DCS 2.0. É possível salvar imagens Lab de 48 bits (16 bits por canal) no formato Photoshop, Formato de Documento Grande (PSB), Photoshop PDF, Photoshop Raw ou TIFF.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Espaços de Cor

Um Espaço de Cor pode ser visto como um sistema definido por uma base representativa das componentes, de acordo com a definição do espaço considerado. A representação de qualquer cor pode então ser feita à custa da combinação dessas componentes. São normalmente tridimensionais, pelo que se desenvolveu uma aplicação com a apresentação das três componentes de cada Espaço de Cor. Foram utilizados no trabalho os Espaços de Cor mais conhecidos nesta área.

● RGB

É o mais comum dos espaços, pois é directamente suportado nos ecrãs a cores.
Qualquer cor é expressa sobre a mistura de Vermelho (R), Verde
(G) e Azul (B). Valores destas componentes variando entre 0 (min) e 255 (max).

 

● YUV

É um espaço definido em termos de luninância (brilho) e de duas componentes de crominância. Além disso, tem uma grande aproximação à percepção do olho humano.


● HSV

HSV (Hue, Saturation e Value - Tonalidade, Saturação e Valor, respectivamente), é um Espaço de Cor preferencial no meio artístico, pelas suas componentes serem directamente relacionadas com o modo de como o humano caracteriza uma determinada cor. O H, variando de 0º a 360º (no algoritmo será entre 0 e 1), corresponde ao tipo de cor – sendo a referência o Vermelho; com S, variando de 0 a 1, dando a “pureza”; e V, também de 0 a 1, correspondendo ao brilho.


 NTSC (YIQ)

É também conhecido como video color space. Tal como em YUV, a primeira componente é a luminância, e as duas outras são a Crominância, mas pelo que, neste caso, são denominadas por “em fase” (I) e “em quadratura” (Q), referindo ao método de como estas componentes são combinadas na obtenção das cores. Na prática, trata-se de uma outra representação do plano UV (com um determinado Y) com um referencial desfasado.


● YCbCr

Este Espaço de Cor também tem a mesma característica de ter a componente de luminância, tal como outros acima referidos. As restantes duas componentes são a Crominância de Azul (Cb) e de Vermelho (Cr). Como se pode ver no plano representado, com Y=0.5 (numa escala de 0 a 1), a variação da segunda componente – eixo horizontal – faz perceber a variação de tonalidade azul, e a variação segundo o eixo de Cr – vertical – faz notar a variação de tonalidade vermelha. A combinação destas variações resulta no aparecimento das outras cores.


Uma característica importante de salientar dos Espaços de Cor com componente Y (luminância) é a possibilidade de tornar as imagens compatíveis com dispositivos (ecrãs) a Perto e Branco.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Padrões de cores

A Cor é um dos elementos mais importantes em qualquer processo de comunicação visual.
Modelos de cores descrevem as cores que vemos e com as quais trabalhamos em gráficos digitais. Cada modelo de cor, como RGB, CMYK ou HSB, representa um método diferente para descrever e classificar cores. Modelos de cores utilizam valores numéricos para representar o espectro visível de cores. Um espaço de cores é uma variante de um modelo de cor e tem uma gama (intervalo) específico de cores. Por exemplo, dentro do modelo de cores RGB, há vários espaços de cores: Adobe® RGB, sRGB e Apple® RGB. Embora cada um desses espaços de cores defina cores usando os mesmos três eixos (R, G e B), suas gamas são diferentes.

 

Cores em Gráficos Digitais

Ao trabalhar com essas cores num gráfico, estamos a  ajustar valores numéricos no arquivo. É fácil imaginar um número como uma cor, mas esses valores numéricos não são cores absolutas por si só, apenas têm um significado de cores no espaço de cores do dispositivo que está produzindo a cor.
Como cada dispositivo tem o seu próprio espaço de cores, cada um pode reproduzir cores apenas na sua gama. Quando uma imagem é movida de um dispositivo para outro, as suas cores podem ser alteradas, porque cada dispositivo interpreta os valores RGB ou CMYK de acordo com o seu próprio espaço de cores. Por exemplo, é impossível que todas as cores exibidas num monitor sejam identificamente correspondidas numa impressão a partir de uma impressora de mesa. Uma impressora opera em um espaço de cores CMYK, enquanto um monitor opera em um espaço de cores RGB. Suas gamas são diferentes. Algumas cores produzidas por tintas não podem ser exibidas num monitor, enquanto outras que podem ser exibidas num monitor não podem ser reproduzidas com o uso de tintas em papel.
Mesmo que seja impossível corresponder perfeitamente todas as cores em diferentes dispositivos, é possível utilizar o gerenciamento de cores para garantir que a maioria delas seja idêntica ou semelhantes para parecerem consistentes.

 

RGB

Uma grande percentagem do espectro visível pode ser representada pela mistura da luz colorida vermelha, verde e azul (RGB) em várias proporções e intensidades. Nos pontos em que as cores se sobrepõem, elas criam ciano, magenta e amarelo.
Cores RGB são chamadas de cores aditivas porque o branco é produzido com a adição de R, G e B ao mesmo tempo; ou seja, toda a luz é refletida de volta ao olho. Cores aditivas são usadas para iluminação, televisão e monitores de computador. Por exemplo, seu monitor, cria cores ao emitir luz através de fósforos vermelhos, verdes e azuis.

Cores aditivas (RGB)
R.Vermelho
G.Verde
B.Azul

Pode-se trabalhar com valores de cor usando o modo de cores RGB, que tem como base o modelo de cores RGB. No modo RGB, cada um dos componentes RGB pode usar um valor que varia de 0 (preto) a 255 (branco). Por exemplo, o vermelho-claro pode conter um valor R de 246, um valor G de 20 e um valor B de 50. Quando os valores de todos os três componentes são iguais, o resultado é um tom de cinza. Quando o valor de todos os componentes é 255, o resultado é branco puro e, quando todos os componentes têm valores de 0, o resultado é preto puro.
O Illustrator inclui um modo de cores RGB modificado, chamado de RGB seguro para a Web, que inclui apenas as cores RGB apropriadas para uso na Web.

 

CMYK

Enquanto um modelo RGB depende de uma fonte de luz para criar cores, o modelo CMYK tem como base a qualidade de absorção da luz da tinta impressa no papel. À medida que a luz branca incide sobre tintas translúcidas, uma parte do espectro é absorvida. A cor não absorvida é refletida de volta ao olho.
Combinar pigmentos puros de ciano (C), magenta (M) e amarelo (Y) resultaria em preto com a absorção, ou subtração, de todas as cores. Por esse motivo, elas são chamadas de cores subtrativas. A tinta preta (K) é adicionada para melhorar a densidade das sombras. A letra K é utilizada porque o preto (“black” em inglês) é a cor chave (“key” em inglês) para o registro de outras cores e porque a letra B também representa o azul (“blue” em inglês). A técnica de combinação dessas tintas para reproduzir cores é chamada de impressão de processo em quatro cores.



Cores subtrativas (CMYK)
C.Ciano
M.Magenta
Y.Amarelo
K.Preto

Pode-se trabalhar com valores de cor usando o modo de cores CMYK, que tem como base o modelo de cores CMYK. No modo CMYK, cada uma das tintas de processo CMYK pode usar um valor que varia de 0 a 100%. As cores mais claras recebem porcentagens menores de cores das tintas de processo, enquanto as cores mais escuras têm valores de percentagem maiores. Por exemplo, um vermelho-claro pode conter 2% de ciano, 93% de magenta, 90% de amarelo e 0% de preto. Em objectos CMYK, baixas percentagens de tinta estão mais próximas do branco, enquanto altas percentagens de tinta estão mais próximas do preto.
Use o CMYK ao preparar um documento para ser impresso com o uso de tintas de processo.

 

HSB

Com base na percepção humana da cor, o modelo HSB descreve as três características fundamentais da cor:
Matiz: Cor refletida de ou transmitida por meio de um objecto. É medida como um local no disco de cores padrão, expresso como um grau entre 0° e 360°. No uso comum, a matriz é identificada pelo nome da cor, como vermelho, laranja ou verde.
Saturação: Intensidade ou pureza da cor (às vezes, denominada croma). A saturação representa a intensidade de cinza na proporção da matriz, medida como uma percentagem de 0% (cinza) a 100% (totalmente saturado). No disco de cores padrão, a saturação aumenta do centro para a aresta.
Brilho: A luminosidade ou escurecimento relativo da cor, geralmente medido como a percentagem de 0% (preto) a 100% (branco).
 
 

 

Lab

O modelo de cores CIE Lab tem como base a percepção humana das cores. Trata-se de um dos vários modelos de cores produzidos pela CIE (Commission Internationale d’Eclairage), uma organização dedicada a criar padrões para todos os aspectos da luz.
Os valores numéricos no Lab descrevem todas as cores vistas por uma pessoa com visão normal. Como o Lab descreve a aparência de uma cor, em vez de descrever a quantidade um colorante específica necessária para um dispositivo (como um monitor, impressora de mesa ou câmera digital) produzir cores, ele é considerado um modelo de cores independente do dispositivo. Os sistemas de gerenciamento de cores usam o Lab como uma referência de cores para transformar uma cor de um espaço de cores numa cor de outro espaço de cores, de maneira previsível.
No Illustrator, pode-se usar o modelo Lab para criar, exibir e processar amostras de cores especiais. Porém, não é possível criar documentos no modo Lab.

 

Escala de Cinza

A escala de cinza usa tons de preto para representar um objecto. Cada objecto numa escala de cinza tem um valor de brilho que varia de 0% (branco) a 100% (preto). As imagens produzidas com o uso de scanners em preto-e-branco ou em escala de cinza são geralmente exibidas em escala de cinza.
A escala de cinza também permite converter o trabalho artístico colorido em trabalho artístico em preto-e-branco de alta qualidade. Nesse caso, o Adobe Illustrator descarta todas as informações de cores no trabalho artístico original, e os níveis (tons) de cinza dos objectos convertidos representam a luminosidade dos objectos originais.
Quando se converte objectos numa escala de cinza em RGB, os valores de cor de cada objecto recebem o valor de cinza anterior do respectivo objecto. Também é possível converter um objecto em escala de cinza num objecto CMYK.

 

Espaço de Cores e Gamas

Um espaço de cores é um intervalo de cores no espectro visível. Um espaço de cores também pode ser uma variação de um modelo de cores. O Adobe RGB, o Apple RGB e o sRGB são exemplos de diferentes espaços de cores com base no mesmo modelo de cores.


Gamas de diferentes espaços de cores
 
A.Gama visual
B.Espaço de cores RGB
C.Espaço de cores CMYK

O intervalo de cores num espaço de cores é chamado de gama. Diferentes dispositivos (monitor de computador, scanner, impressora de mesa, prelo, câmera digital) num fluxo de trabalho opera dentro de diferentes espaços de cores e cada um com gamas distintas. Algumas cores na gama de um monitor de computador não estão dentro da gama de uma impressora jacto de tinta, e vice-versa. Quando uma cor não pode ser produzida num dispositivo, considera-se que ela está fora do espaço de cores desse dispositivo específico. Por outras palavras, a cor está fora da gama.

O espaço de cor RGB

O ESPAÇO DE CORES RGB

 O modelo de espaço de cores RGB é provavelmente o mais usado entre os modelos de cores.

 


A teoria do espaço  RGB (vermelho-verde-azul) é baseada no princípio de que diversos efeitos cromáticos são obtidos pela projeção da luz branca através dos filtros vermelho, verde e azul e pela superposição de círculos nas cores projetadas.

A luz branca é produzida na combinação dos três círculos, uma composição entre as cores primárias: vermelho, verde e azul.




As CORES ADITIVAS (PRIMÁRIAS) não podem ser produzidas pela mistura de duas delas.

Outras cores são produzidas quando duas cores se misturam:
vermelho + azul >> magenta
vermelho + verde >> amarelo
verde + azul >> ciano.

As CORES SUBTRATIVAS são aquelas geradas a partir de quantidades relativas das cores primárias, ou, em outras palavras, as cores subtrativas são geradas a partir da subtração de pequenas quantidades das cores primárias.  Assim, podemos produzir milhares de cores, a partir de diferentes tons a cada uma delas. 

Usando-se filtros, as cores podem ser subtraídas da luz branca:

subtração de vermelho (mantendo verde e azul) >> ciano
subtração de verde (mantendo vermelho e azul) >> magenta
subtração de azul (mantendo verde e vermelho) >> amarelo

O uso das cores primárias ou secundárias possibilita a representação de qualquer tonalidade de cores: monitores de televisão utilizam cores primárias aditivas e processos de impressão litográfica colorida, cores primárias subtrativas.

Portanto, caso soubermos lançar mão deste recurso das cores, aliado com o conhecimento do comportamento dos alvos em cada banda espectral, podemos obter composições coloridas muito eficazes no que diz respeito a distinção destes alvos para o intérprete visual.