quinta-feira, 25 de novembro de 2010

As cores

Colorímetro, a ferramenta que mede a cor

A cor está presente em todos os aspectos da vida, mesmo que frequentemente não se dê importância a ela. Por ser algo subjectivo, não há uma escala física para medi-la. Desse modo, cada pessoa a interpreta à sua maneira. Sua percepção pelo homem é influenciada por factores como idade, sensibilidade ocular, humor, fontes de luz, tamanho e textura do objecto e experiências individuais. O conhecimento da cor e seu controle, muitas vezes insuficiente, podem causar sérios problemas na escolha da cor de um produto ou numa transacção de negócios que envolva esse aspecto. Sendo assim, criou-se um instrumento que permite a expressão precisa das cores e a comparação entre elas: o colorímetro.




Espectrofotômetro
Em alguns casos, há a necessidade de se analisar a cor mais a fundo. Para isso, costuma-se usar um instrumento chamado espectrofotômetro. Além de permitir a obtenção de dados numéricos, ele dá o gráfico de refletância espectral da cor medida. Por ter um sensor de alta precisão, o espectrofotômetro também garante uma maior exatidão em relação ao colorímetro.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Temperatura de cor

Medida da qualidade da luz

Temperatura de cor – é uma escala que exprime a qualidade da cor e o conteúdo de uma fonte de luz.  Esta escala é calibrada em graus Kelvin.

Kelvin - unidade de medida usada para medir a qualidade relativa das fontes luminosas que podem variar entre 2000ºK até mas de 10000º K

Medir a qualidade da luz permite-nos uma perfeita reprodução cromática que é possível aplicar a todas as fontes de iluminação. Costumamos falar de luz fria (quando o predomínio é dos azuis e dos verdes) ou de luzes cálidas (predomínio de vermelhos). Do ponto de vista técnico a tonalidade da luz que irradia as fontes de iluminação se conhece pela sua temperatura de cor.

As cores que percebemos dependem da temperatura de cor das fontes de iluminação que iluminam a cena observada. Quanto mais elevada é a temperatura de cor de uma luz, maior percentagem de azuis terá. As luzes de baixa temperatura, pelo contrário terão uma alta percentagem de radiações vermelhas.

As modernas câmaras electrónicas estão desenhadas para que esta saída cromática ao trabalhar com diversas luzes seja equilibrada, controlada electronicamente (White balance).

Normalmente utilizamos várias fontes capazes de produzir luz. A listagem seguinte corresponde as que se utilizam com regularidade nos trabalhos de vídeo e televisão:

Luz de um dia nublado 6.000/7000 ºK

Luz de um dia com o céu limpo 5.500 º K

Luz incandescente de halogéneo 3200 ºK

Luz incandescente doméstica 2000 ºK

As cores do céu e do arco-íris

Muitas pessoas interrogam-se porquê queo céu é azul? E também por que as nuvens são brancas e às vezes amareladas, avermelhadas ou simplesmente escuras? E como se forma o arco-íris? E o raio verde, alguém já viu ou sabe o que é?
No céu, encontramos uma boa gama de cores. Depende apenas da hora, do lugar, da época e de onde está o observador, segundo as estações do ano. Existe um conjunto de fenómenos propícios à visão desses coloridos celestiais.
Ainda no período recém-saído da obscuridade, Franciscus Aguilonius (1567-1617), um jesuíta de Bruxelas, desenvolveu um sistema de cores provavelmente inspirado na natureza das cores observadas no céu. Organizado num sistema de arcos, as cores que vemos no céu foram dispostas entre o branco do dia e o negro da noite. Entre esses dois extremos, o amarelo, o vermelho, o azul. Abaixo estavam cores mais terrenas, como o ouro, a púrpura e o verde da vegetação.


De fato, se observarmos o céu pela manhã, temos a oportunidade de ver cores bem amareladas; no entardecer temos as cores avermelhadas; o azul é sempre uma cor predominante entre o amanhecer e o entardecer.

Por que o azul do céu?

A cor azulada do céu, assim como todas as outras, é formada pelos raios da luz solar, que contém todas as cores derivadas de três comprimentos de ondas: as curtas (azul), as médias (verde) e as longas (vermelho), situadas entre 700 e 400 nanômetros, como sendo as cores primárias.
As moléculas da nossa atmosfera (o ar) possuem a dimensão exacta para espalhar em todas as direcções os raios correspondentes às ondas curtas, dando ao céu a cor azulada.
Ao final da tarde a luz tem que atravessar uma faixa de ar mais grossa do amanhecer ao entardecer, dando lugar assim os tons alaranjados e avermelhados. Já a composição das nuvens é diferente e reflecte todos os comprimentos de onda, o que dá a elas aquele branco característico. As nuvens escuras são devidas às posições mais baixas, com a luz do sol em ângulo que provoca sombras.
Assim, as cores são fenómenos interactivos provocados pelas ondas de luz emitidas pelo Sol ou outros iluminantes e pela nossa capacidade de ver e interpretar os impulsos luminosos em cores diferentes, segundo a mistura das três ondas básicas reflectidas pelo meio circundante. Desse modo, a nossa mente transforma os raios de luz transmitida ou reflectida na sensação da cor, algo que não existe concretamente.




É importante deixar claro que existem duas sínteses cromáticas com primárias diferentes: a aditiva de cor-luz, relativa ao colorido transmitido directamente por meios como a TV e os monitores de computadores; a subtractiva de cor-pigmento, resultado da reflexão da luz pelos objectos que nos cercam, como as superfícies naturais ou pintadas.


E as cores do arco-íris?


Cada gota de água funciona como um prisma, decompondo os raios de luz nas sete cores, formadas pelas três primárias, como na explicação anterior. O conjunto de decomposição da luz gera um todo holográfico formando os arcos que reflectem a coroa solar. Em situação favorável, como no alto de montanhas ou num avião, podemos ver os círculos completos.


 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Espectro visível

As duas propriedades mais evidentes da luz são a intensidade e a cor. A intensidade da luz é a energia por unidade de tempo e está relacionada com o quadrado da amplitude da onda. A cor está relacionada com o comprimento de onda. A luz visível (luz à qual o olho humano é sensível) tem comprimento de onda entre os 400 e 750 nm. Isto é conhecido como o espectro visível e que compreende as cores de violeta a vermelho.



A luz como comprimento de onda inferior a 400 nm é denominada ultra-violeta (UV) e a luz como comprimento de onda superior a 750 nm é chamada infra-vermelho (IR).



Dispersão

Um prisma separa a luz em diferentes cores porque o índice de refracção do material depende do comprimento de onda. A luz branca é uma mistura de todos os comprimentos de onda, quando incide num prisma e os diferentes comprimentos de onda mudam de direcção com ângulos diferentes. O índice de refracção é maior para comprimentos de onde menores e vice-versa.

A separação da luz em todo o espectro é chamada dispersão.